Deputado federal
reforçou o cuidado na proteção dos depoentes.
A Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (CPI do MST) chegou a sua conclusão na tarde desta quarta-feira (27), boa parte dos membros titulares que compõem a Comissão estiveram reunidos para uma coletiva de imprensa na Câmara Federal, situada em Brasília. Na oportunidade, o presidente da CPI do MST, deputado federal Tenente-Coronel Zucco (REP-RS), juntamente, com o relator da CPI do MST, deputado federal Ricardo Salles (PL – SP), apresentaram o balanço das atividades realizadas e as conclusões alcançadas com cerca de quatro meses de investigações.
Presente na ação o membro titular da CPI do MST, o deputado federal Capitão Alden (PL-BA), em seu discurso falou dos avanços conquistados durante a realização da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e reforçou a necessidade de uma atenção urgente para os depoentes que correm risco de integridade física, especialmente, os de origem da Bahia que sofrem com constantes ameaças, inclusive, de morte.
“Até o momento nenhum dos depoentes que aqui estiveram de forma brava, de forma heroica relatando os abusos, relatando tudo aquilo que sofreram durante anos a fio, por esse movimento terrorista [MST], até a presente data sequer foi mantido contato pela Polícia Federal para garantir a sua segurança. De igual forma a Secretaria de Segurança Pública (SSP) da Bahia, igualmente, não manteve contato nenhum com os depoentes para oferecer segurança”, declarou o parlamentar.
Alden ainda reforçou que se algo, por ventura, aconteça com os depoimentos a culpa será do Governo Federal e Governo do Estado da Bahia pela omissão. “Se algo vier acontecer com estas pessoas, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o Governo da Bahia serão culpados por se omitirem na proteção destas pessoas”, acrescenta Alden. Capitão Alden aponta ainda que ‘durante os cerca de quatro meses de duração, a Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (CPI do MST) registrou uma redução significativa na quantidade de invasões pelo Brasil no período da realização da CPI do MST em comparação com o mesmo período de anos anteriores’. Ao longo das atividades da comissão, 79 requerimentos foram analisados, 24 requerimentos foram aprovados, 25 pessoas foram ouvidas e 4 diligências (visitas a assentamentos), foram realizadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário