Documento descreve
caminho para alcançar meta.
O fim da Aids é uma
escolha política e financeira dos países e lideranças que estão seguindo esse
caminho e estão obtendo resultados extraordinários, o que pode levar ao fim da
pandemia de Aids até 2030. É o que mostra um novo relatório divulgado nesta
quinta-feira (13) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids
(Unaids).
O relatório –
denominado O Caminho que põe fim à Aids – expõe dados e estudos de casos sobre
a situação atual da doença no mundo e os caminhos para acabar com a epidemia de
Aids até 2030, como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Segundo a entidade,
esse objetivo também ajudará o mundo a estar bem preparado para enfrentar
futuras pandemias e a avançar no progresso em direção à conquista dos Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
O Unaids lidera e
inspira o mundo a alcançar sua visão compartilhada de zero novas infecções por
HIV, zero discriminação e zero mortes relacionadas à Aids. O programa atua em
colaboração com parceiros globais e nacionais para combater a doença.
Brasil: 88-83-95
O Brasil, por sua vez,
também está no caminho, com suas metas na casa de 88-83-95. Mas o país ainda
enfrenta obstáculos, causados especialmente pelas desigualdades, que impedem
que pessoas e grupos em situação de vulnerabilidade tenham pleno acesso aos recursos
de prevenção e tratamento do HIV que salvam vidas.
Na visão da Oficial de
Igualdades e Direitos do Unaids Brasil, Ariadne Ribeiro Ferreira, o movimento
em casas legislativas municipais, estaduais e no Congresso Nacional de
apresentar legislações criminalizadoras e punitivas que afetam diretamente a
comunidade LGBTQIA+, especialmente pessoas trans, pode aumentar o estigma.
“Este movimento soma-se às desigualdades, aumentando o estigma e discriminação
de determinadas populações e pode contribuir para impedir o Brasil de alcançar
as metas de acabar com a Aids até 2030”, diz ele.
Agência Brasil
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