O presidente da Câmara
dos Deputados afirmou ainda que as ações devem seguir "o tratamento duro e
rigoroso da lei".
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), voltou a criticar os ataques do dia 8 de janeiro. Ele afirmou que, em doze anos como deputado, nunca viu uma manifestação “tão violenta” quanto as que ocorreram neste dia, realizado por apoiadores extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As afirmações foram feitas em entrevista concedida à Veja, publicada neste domingo (9).
“Aquele movimento não era um movimento de pensamento geral, era um movimento radical e, como tal, deve ter o tratamento duro e rigoroso da lei”, afirmou o presidente da Casa. Apesar de ter apoiado a candidatura de Bolsonaro em 2022, Lira descreveu os acontecimentos do 8 de janeiro como atos que “vão de encontro a tudo o que a gente prega”.
O parlamentar disse que os ataques em Brasília significaram uma derrota à direita e aos demais apoiadores de Bolsonaro, que não se envolveram com o ocorrido. “Acho que a direita e o bolsonarismo perderam. Porque, no primeiro momento, a associação foi latente, direta. Mas eu não posso ser irresponsável de dizer que aquilo representa a vontade de todo mundo que pensa como a direita”, concluiu.
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