A expectativa de
governistas é que o texto seja votado ainda nesta semana.
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo está “otimista” para aprovar “o mais rápido possível” o projeto do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados.
Padilha informou, neste sábado (13), que na próxima segunda-feira (15), deve haver uma reunião de líderes partidários com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para definir o calendário de votação na Casa Legislativa. A expectativa de governistas é que o texto seja votado ainda nesta semana.
“Estou otimista. Já começa segunda-feira a reunião com os líderes, o presidente da Câmara, para fecharmos o calendário de votação. Estou otimista, sim, que é possível e necessário aprovarmos o mais rápido possível a lei de responsabilidade social e fiscal”, declarou em entrevista durante visita a Sorocaba (SP).
O governo liberou, recentemente, R$ 1,3 bilhão em emendas parlamentares, isto é indicações de recursos, feitas por deputados e senadores, para obras em seus redutos eleitorais. Com a medida, o governo espera frear novas derrotas dentro do Congresso, e assim, alçar votos para o arcabouço fiscal.
O relator do texto, o deputado federal Cláudio Cajado (PP), ainda não apresentou seu parecer sobre a proposta. O parlamentar ainda está negociando pontos da proposta com outros colegas e a equipe econômica do governo, comandada pelo ministro Fernando Haddad.
Caso o novo marco fiscal seja aprovado, o governo Lula (PT) pretende controlar o gasto público e sair do vermelho sem tirar dinheiro das áreas que considera essenciais, como saúde, educação e segurança. E também garantir recursos para investir em obras e projetos que ajudem a economia a crescer.
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