Tenente-coronel Zucco
é suspeito no inquérito que investiga financiadores e organizadores dos atos de
8 de janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu uma ordem para que a Polícia Federal (PF) conduza uma investigação sobre o deputado federal tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), devido às suspeitas de seu envolvimento na incitação de atos antidemocráticos no Rio Grande do Sul após o segundo turno da eleição de 2022 e em Brasília no 8 de janeiro. Essas informações foram divulgadas pela coluna Maquiavel, da revista Veja. A decisão de Moraes foi tomada na última quarta-feira (17).
Zucco foi eleito como presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), tendo selecionado o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) como relator do colegiado. “Encaminhem-se os autos à Polícia Federal, para continuidade das investigações”, diz trecho da decisão do ministro. A documentação foi disponibilizada à PF na sexta-feira (19).
No seu despacho, o magistrado destacou que o deputado tenente-coronel Zucco foi alvo de uma notícia de fato que foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF). Essa notícia de fato está relacionada a alegações de suposto “patrocínio e incentivo” a atos antidemocráticos, como o bloqueio de estradas após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O caso, que inclui publicações feitas por Zucco nas redes sociais, foi transferido para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a pedido do MPF, devido ao foro privilegiado do parlamentar perante a Corte.
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