Ele fazia tratamento
contra um câncer de estômago descoberto havia um mês e estava internado em um
hospital em Porto Alegre.
O ex-ministro Eliseu
Padilha morreu nesta segunda-feira (13) aos 77 anos em Porto Alegre. Ele fazia
tratamento contra um câncer de estômago descoberto havia um mês e estava
internado em um hospital da capital gaúcha. Segundo a assessoria do
ex-ministro, o velório será realizado na quarta-feira (15), entre 10h e 17h, no
Palácio Piratini, sede do governo estadual, na capital gaúcha. Depois, o corpo
será levado para o Angelus Memorial e Crematório, para cerimônia restrita aos
familiares
Padilha foi ministro nas gestões de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de Dilma Rousseff (PT) e de Michel Temer (MDB). Neste último, seu papel foi o mais importante. Ele foi ministro da Casa Civil, braço direito do presidente em um momento turbulento da política brasileira, especialmente após o impeachment de Dilma. Gaúcho nascido em Canela, na região da serra, foi eleito para seu primeiro cargo, como prefeito de Tramandaí, cidade litorânea no Rio Grande do Sul, nos anos 1980.
Na juventude, Padilha tinha sido líder estudantil e ajudou a criar o partido em 1966, quando vigorava o bipartidarismo da ditadura militar, para se opor à governista Arena. Ministro de governos de diferentes espectros ideológicos, permaneceu na legenda por toda a vida. No governo petista, assumiu a Secretaria da Aviação Civil. Seu pedido de demissão, em dezembro de 2015, foi lido como um prenúncio do rompimento de Dilma e o MDB, o que acabaria se confirmando
Na entrevista em que explicou sua saída, disse que o PMDB estava “dividido” sobre o impeachment, mas negou que seria um articulador da destituição de Dilma. Já no governo de Michel Temer, foi Ministro-Chefe da Casa Civil entre 2016 e 2019 e ocupou interinamente o cargo de Ministro do Trabalho por cinco dias, entre 5 e 9 de julho de 2018.
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