Nos últimos dias, 738 pessoas foram atendidas.
Um dos principais destinos turísticos
brasileiros, a cidade de Florianópolis enfrenta, nesta temporada de verão, um
surto de diarreia de origem ainda desconhecida. Segundo a Secretaria Municipal
de Saúde, nos últimos dias, 738 pessoas foram atendidas na rede pública com o
desarranjo intestinal.
Na maioria dos casos, os pacientes apresentaram
sintomas leves, sem maior gravidade, como vômitos, dores abdominais e diarreia
– caracterizada pelo aumento do número de evacuações e pela eliminação de fezes
amolecidas ou líquidas.
A região Norte da capital catarinense concentra
o maior número (558) de casos, mas a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Sul
da ilha, localizada no Campeche, também atendeu a 180 pessoas com as mesmas
queixas.
De acordo com a secretaria municipal, o agente
causador do surto repentino ainda é desconhecido e os casos registrados estão
sendo analisados em busca de um possível elo que aponte a origem do mal-estar. Segundo
o Ministério da Saúde, episódios de desarranjo intestinal costumam ser causados
por micro-organismos prejudiciais à saúde (bactérias, vírus, fungos e
protozoários) presentes na água ou em alimentos contaminados ingeridos pelas
pessoas.
Ainda que, na maioria das vezes, não represente
uma grande ameaça, a diarreia pode causar desidratação, levando à morte em
casos mais severos. Daí a importância de quem apresente os sintomas ingerir
líquidos (água, soro, sopas e sucos) a fim de se manter hidratado e procurar se
alimentar adequadamente.
A Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis
também orienta os moradores e visitantes da ilha a tomarem muito cuidado com a
alimentação, sempre verificando a procedência dos alimentos e bebidas que
ingerir, bem como as condições de armazenamento/acondicionamento dos mesmos e
evitar a exposição excessiva ao sol e calor e a águas poluídas.
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