Seis futuros Ministros de Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) utilizaram verba do chamado orçamento secreto.
O grupo é composto basicamente por indicados de
dois partidos – União Brasil e PSD – que devem fazer parte da base aliada do
novo governo no Congresso. São eles os deputados federais André de Paula
(PSD-PE), Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e Juscelino Filho (União
Brasil-MA), os senadores Alexandre Silveira (PSD-MG) e Carlos Fávaro (PSD-MT),
e o governador do Amapá, Waldez Góes (União Brasil).
No total, esses aliados apadrinharam R$ 291,7
milhões em emendas de relator. O levantamento foi feito pelo Metrópoles por
meio de duas bases de dados – uma entregue pelo Congresso ao Supremo Tribunal
Federal (STF) e outra publicada em sistema da Câmara dos Deputados.
Durante a campanha eleitoral, Lula usou o
orçamento secreto para atacar seu principal adversário, o presidente Jair
Bolsonaro (PL). O petista chegou a classificar o dispositivo como uma forma
“extorquir prefeitos e a população”.
Metrópoles
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