segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Presidente de Israel oficializa mandato de Netanyahu para formar governo

 


O ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que liderou as eleições legislativas de 1º de novembro, foi oficialmente nomeado neste domingo (13) para formar um governo.

“Dou-lhe o mandato para formar um governo”, declarou o presidente de Israel, Isaac Herzog, ao lado de Netanyahu, em uma entrevista coletiva em Jerusalém. Encarregando Netanyahu, o primeiro-ministro mais antigo de Israel, a construir a próxima coalizão, o presidente Isaac Herzog observou que o candidato recebeu recomendações suficientes de partidos com ideias semelhantes para garantir 64 dos 120 assentos do parlamento.

Isso coloca o conservador Netanyahu no caminho para um dos governos mais estáveis ​​em anos, após um hiato de 18 meses durante o qual foi substituído por uma rara, mas frágil aliança de políticos centristas, liberais, nacionalistas e árabes. Em declarações televisionadas na residência do presidente em Jerusalém, Netanyahu prometeu formar “um governo estável, bem-sucedido, responsável e dedicado que trabalhará em benefício de todos os residentes do estado de Israel“.

Reiterando duas de suas convicções de longa data, ele prometeu mais reformas de livre mercado para reduzir o custo de vida e disse que “devemos agir com determinação contra a beligerância do Irã e, acima de tudo, frustrar seu esforço para se armar com armas nucleares, que tem desígnios diretos contra a nossa existência”.

Posicionamento político

O novo governo parece ser o mais direitista da história de Israel, com o partido ultranacionalista Sionismo Religioso, cujos líderes se opõem ao Estado palestino, querem anexar a Cisjordânia ocupada e foram anti-LGBT no passado. Um deles, Itamar Ben-Gvir, foi condenado em 2007 por incitação racista contra árabes e apoio ao terrorismo. Ele diz que agora está reformado, mas ainda pede duras repressões contra aqueles que considera terroristas ou traidores. Herzog observou o julgamento de Netanyahu, mas disse que não representa nenhum obstáculo legal para ele voltar a ser primeiro-ministro.

G1

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