O Brasil ainda demora mais de dois anos para
oferecer um remédio autorizado pela Anvisa ao paciente com câncer, segundo a
pesquisa Wait, realizada pela IQVIA, consultoria internacional na área de
saúde, em parceria com a Federação Latino Americana de Indústrias Farmacêuticas
(Fifarma) e apresentada no 19° Seminário Latino-Americano de Jornalismo em
Ciência e Saúde na terça (18).
Depois da liberação do órgão regulatório, uma droga demora, em média, 856 dias para ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS).O levantamento foi feito em oito países da América Latina e leva em conta 185 medicamentos oncológicos e de doenças raras que foram aprovados nos EUA e Europa entre 2014 e 2020. No Brasil, 79 deles já foram liberados pela Anvisa, mas só 3 estão disponíveis no SUS, segundo a pesquisa.
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