Ministro do TSE disse ainda que a campanha de
Bolsonaro pode ter agido para 'tumultuar' as eleições.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para investigar a alegação de irregularidades em inserções eleitorais por emissoras de rádios.
Para o presiedente do TSE, Alexandre de Moraes, os dados apresentados pela campanha sobre supostas irregularidades são inconsistentes. Ao tomar a decisão, Moraes afirmou ainda que a campanha levantou suposta fraude às vésperas da eleição “sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova”.
“Os erros e inconsistências apresentados nessa pequena amostragem de oito rádios’ são patentes. Não restam dúvidas de que os autores – que deveriam ter realizado sua atribuição de fiscalizar as inserções de rádio e televisão de sua campanha – apontaram uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova, em manifesta afronta à Lei n. 9.504, de 1997, segundo a qual as reclamações e representações relativas ao seu descumprimento devem relatar fatos, indicando provas, indícios e circunstâncias”, escreveu.
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