A percentagem de pessoas com deficiência em
domicílios com rendimento mensal per capita inferior a um salário mínimo também
era maior do que a de pessoas sem deficiência no Brasil como um todo e em 26
das 27 unidades da Federação. A única exceção era o Piauí, onde as proporções
eram de 72,5% e 74,0%, respectivamente. Por outro lado, a proporção de pessoas
com deficiência que recebiam algum benefício social era maior do que a de
pessoas sem deficiência, tanto na Bahia (41,9% e 38,5%, respectivamente) quanto
no país como um todo (26,6% e 21,3%).
Educação
Outro dado indica que em 2019, 1 em 4 pessoas
de 18 anos ou mais de idade sem instrução ou que tinham até o Ensino
Fundamental incompleto tinha deficiência (20,2% ou 1,061 milhão). A proporção
caía significativamente entre quem tinha concluído ao menos Ensino Fundamental,
para 7,2% (104 mil pessoas); era de 6,0% entre os adultos com pelo menos o
Ensino Médio completo (202 mil); e caía para 3,0% entre as pessoas com Ensino
Superior (33 mil).
Trabalho
Ter ao menos uma deficiência significava, em
2019, estar em franca desvantagem nos principais indicadores do mercado de
trabalho – e isso tanto na Bahia quanto no Brasil como um todo e em todas as 27
unidades da Federação. A própria entrada no mercado de trabalho já era bem
menos frequente. No Brasil como um todo, a distância era parecida: 28,3% das
pessoas com deficiência estavam na força de trabalho, frente a 66,3% das
pessoas sem deficiência.
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