GOVERNABILIDADE É GOVERNABILIDADE E ELEIÇÃO É ELEIÇÃO

 

Não se enganem os prefeitos que, por terem os votos de todos os vereadores em favor de seus projetos na Casa Legislativa, achem que já é compromisso político para eventuais futuras eleições! Manter a governabilidade é preciso, mas isso não significa, por exemplo, aliança em torno dos nomes dos candidatos do chefe do Executivo numa disputa estadual.

A prova disso é a recepção pelo ex-prefeito Adão e sua esposa Luzia Carneiro ao ex-secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto, que de uma só tacada reorganizou o G4 - os vereadores Allysson do Gino, Tiago Zé Jacó, Tatu do Robertão e Marcos Aguiar, - para viabilizar apoio ao convidado, que é pré-candidato a deputado federal. O ex-gestor ainda colocou no mesmo lugar para hipotecar apoio a Clayton Noleto a ex-prefeita Sônia Santos e outras lideranças.

Assim, os termos governabilidade e compromisso político se distanciam e para cada um exige uma articulação apropriada, onde a linguagem, acima de tudo, deve ser clara e objetiva, se a intenção for agrupá-los.