O primeiro orçamento apresentado pela agência
escolhida para a campanha de Lula , a MPB Estratégia e Criação, foi de R$ 45
milhões para ações de comunicação, diz o Estadão. A briga pelo controle dos
recursos milionários se tornou o ponto central das divergências entre dois
petistas ligados à comunicação: Franklin Martins, ex-ministro da Secretaria da
Comunicação Social, e Jilmar Tatto, secretário nacional de Comunicação do PT.
O secretário petista era contra a contratação de uma agência e defendia manter as ações de marketing dentro do próprio partido. Os R$ 45 milhões teriam sido negociados por Augusto Fonseca, responsável pela MPB. A proposta previa gastos com o marketing, locação de câmeras, ilhas de edição e serviços relacionados às redes sociais e internet.
Quando a contratação da agência foi anunciada, somente o nome de Fonseca foi mencionado pela assessoria de Lula. Freiha é sócio administrador da MPB e participará da campanha como diretor de vídeo. Nas eleições de 2018, a MPB recebeu R$ 10 milhões pela campanha de Ciro Gomes (PDT). Fonseca também trabalhou para a campanha de Aécio Neves em 2014, quando o então senador rivalizou com Dilma.
O Antagonista
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