Em mais um dia de tensão no mercado
internacional, o dólar fechou ontem (25) no valor mais alto em um mês e
aproximou-se de R$ 4,90. Mesmo com a melhoria do mercado norte-americano perto
do fim das negociações, a bolsa de valores fechou com leve queda, após cair
1,67% no início da tarde. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira vendido
a R$ 4,876, com alta de R$ 0,07 (+1,47%). A cotação chegou a iniciar o dia em
baixa, mas inverteu a tendência após o início das negociações no mercado
norte-americano.
No pior momento do dia, por volta das 13h, a moeda chegou a ser vendida a R$ 4,95, mas recuou ao longo da tarde com a diminuição das tensões no exterior. A divisa está no maior nível desde 22 de março, quando fechou vendida a R$ 4,91. A cotação acumula alta de 2,4% em abril. Em 2022, no entanto, a queda acumulada chega a 12,55%.
Instabilidade
O dia também foi de instabilidade no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3 – Bolsa de Valores -, fechou aos 110.685 pontos, com recuo de 0,35%. Essa foi a sexta queda seguida no indicador, que está no menor nível desde 15 de março. Dois fatores contribuíram para a instabilidade no mercado global. O primeiro foi a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) aumente os juros básicos além do esperado para segurar a inflação nos Estados Unidos, que está no maior nível em 40 anos.
O segundo fator foi o aumento de casos de covid-19 na região de Pequim, na China, que acendeu temores de que o governo chinês decrete lockdown na capital chinesa. O receio de que a segunda maior economia do planeta desacelere ainda mais que o esperado fez cair o preço das commodities (bens primários com cotação internacional), prejudicando países exportadores, como o Brasil.
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