O candidato à presidência pelo PT em 2018 e
ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, tem articulado uma reaproximação da
ex-senadora Marina Silva (Rede) com Lula (PT). Segundo a coluna de Lauro Jardim
em O Globo, o diálogo é de interesse do ex-presidente, mas a ambientalista
ainda estaria refutando a ideia.
Ex-aliados, os dois romperam em 2009, após Marina entregar o cargo de ministra do Meio Ambiente, deixar o Partido dos Trabalhadores – onde militou por 30 anos – e migrar para o Partido Verde.
Em públicas recentes, ela afirmou que avalia se candidatar a uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo estado de São Paulo. O diretório paulista da Rede e integrantes de movimentos sociais estariam apoiando seu nome na disputa eleitoral.
A candidatura de Marina Silva é vista por membros da legenda como uma estratégia para que quebrem a cláusula de barreira e eleger uma bancada maior de parlamentares federais. Na sexta-feira passada, em entrevista à Folha, Marina admitiu que seu partido também negocia uma federação com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), devido aos pontos de pauta em comum.
Embora o senador Randolfe (Rede) já tenha declarado seu apoio ao ex-presidente Lula, a senadora evitou falar sobre sua preferência, arguementando que quadros da agremiação se dividem entre Ciro Gomes (PDT) e o petista. O grupo de Marina estaria mais próximo do pedetista. Randolfe participará da coordenação da campanha de Lula. “É uma posição pessoal [de Randolfe], que não foi debatida dentro do partido”, afirmou a ex-senadora.
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