Com o avanço de casos e hospitalizações por
Covid-19, o Ministério da Saúde tem estudado a aplicação da quarta dose de
vacinas em idosos e profissionais da saúde. Na sexta-feira (28), membros da
Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 e da Câmara Técnica de
Assessoramento de Imunização da Covid-19 (Cetai) devem se reunir para avaliar o
tema.
O uso da dose adicional já é autorizado em países como Israel e Chile. Em Israel, a quarta dose é aplicada apenas em pessoas a partir dos 60 anos de idade e profissionais de saúde.
No Brasil, a quarta dose contra a Covid-19 é autorizada apenas para pessoas imunocomprometidas. A medida foi anunciada em dezembro de 2021 e levou em conta a “tendência de redução da efetividade das vacinas contra a Covid-19 com o passar do tempo”, informou o ministério. Imunocomprometidos podem receber a quarta dose em um período de, no mínimo, quatro meses após a administração da terceira dose. A medida vale apenas para pessoas maiores de 18 anos de idade.
Segundo a nota técnica, são enquadrados como
imunocomprometidos:
Pessoas com imunodeficiência primária grave;
Pessoas que realizaram quimioterapia para
câncer;
Transplantados de órgão sólido ou de células
tronco hematopoiéticas;
Pessoas vivendo com HIV/AIDS;
Pessoas que fazem uso de corticoides em doses
iguais ou maiores que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 ou mais
dias;
Pessoas que fazem uso de drogas modificadoras
da resposta imune;
Pessoas com doenças autoinflamatórias ou
intestinais inflamatórias;
Pacientes em hemodiálise; e
Pacientes com doenças imunomediadas
inflamatórias crônicas.
Metrópoles
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