Depois de garantir R$ 24,5 bilhões em
investimentos privados com a concessão de rodovias em 2021, o governo pretende
finalizar 2022 com ao menos mais R$ 60 bilhões contratados para estradas. Os
processos licitatórios darão continuidade ao programa de entregas de trechos
rodoviários que ficaram suspensos por mais de um ano em razão da pandemia do
novo coronavírus.
Em 2021, com a retomada, foram realizados três certames, entre eles aquele que foi considerado o maior leilão rodoviário da história: a nova concessão da Via Dutra, que incluiu, além da ligação pela BR-116 entre São Paulo e Rio de Janeiro, a rodovia Rio-Santos (BR-101).
A disputa foi vencida pela CCR, que fez uma oferta de desconto máximo de 15,31% na tarifa de pedágio e uma outorga de R$ 1,77 bilhão. Ao todo, a concessionária ficará responsável, pelos próximos 30 anos, por 625,8 km de rodovias, nos quais investirá R$ 14,8 bilhões em obras e melhorias.
Também foram concedidos, no ano passado, 850,7 km de trechos das BRs-153, 080 e 414 que ligam a cidade de Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO). O projeto, que foi conquistado pelo consórcio ECO153, tem investimentos estimados em R$ 7,8 bilhões.
Outro leilão rodoviário foi o das BRs-163 e 230, no trecho entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), que totaliza 1.009 km de extensão. O certame, realizado em julho, foi vencido pelo Consórcio Via Brasil BR-163, que investirá um total de R$ 1,9 bilhão nos próximos 30 anos.
Gazeta do Povo
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