A Coreia do Norte proibiu que cidadãos
demonstrem sinais de felicidade por 11 dias, contados a partir da última
sexta-feira (17). A determinação é em razão do período do 10º aniversário de
morte de Kim Jong-il, pai de Kim Jong-un. Ele comandou o país de 1994 até 2011.
Por 11 dias, os norte-coreanos não poderão sorrir ou dar risadas, ingerir bebida alcoólica ou praticar atividades de lazer. Na última sexta-feira (17), data exata que o Jong-il morreu, a população não pôde fazer compras.
O pai do atual líder da Coreia do Norte teria falecido depois um infarto a bordo de seu trem particular, na manhã de 17 de dezembro de 2011. O cortejo e o funeral foram realizados em Pyongyang, 11 dias mais tarde, com o atual líder, Kim Jong-un, ao lado do carro funerário.
Uma das nações mais isoladas do mundo, a Coreia do Norte relembrou na última nesta 6ª feira (17.dez) os 10 anos da morte de Kim Jong-il. Ao mesmo tempo em que vangloria o regime e o ex-comandante com reverências artísticas e midiáticas, Pyongyang enaltece também seu atual líder, Kim Jong-un.
Aos 37 anos, Kim Jong-un completa uma década no comando do país asiático, e as comemorações têm apelos nacionalistas por maior lealdade pública ao regime. O foco do ditador, no entanto, pode estar ainda mais voltado para a necessidade de tirar o país das dificuldades econômicas enfrentadas principalmente devido à pandemia de covid-19.
Poder 360
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