Novos dados promissores de um estudo recente,
indicam que as formas ativas da vitamina D podem inibir a replicação e a
expansão do COVID-19. As descobertas do estudo também sugerem que o lumisterol,
produzido por uma reação química no corpo usando luz, funciona para bloquear o
COVID-19.
A vitamina D e os metabólitos do lumisterol foram capazes de bloquear duas enzimas necessárias para o ciclo de vida do SARS-CoV-2, de acordo com a equipe de pesquisadores da Universidade do Alabama em Birmingham; o Centro de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Básicas em Nova Delhi, Índia; e a University of Western Australia. O estudo foi publicado no American Journal of Physiology-Endocrinology and Metabolism e foi escolhido como um dos artigo selecionado para setembro.
Anthony Fauci, MD, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, sugeriu em setembro de 2020 que a vitamina D poderia ajudar a combater o COVID-19. Ele também estimou que 40% da população dos EUA é deficiente em vitamina D. Os cientistas neste novo estudo conseguiram provar que a vitamina D e os derivados de lumisterol novos e fisiologicamente relevantes “atuam em vários alvos, sugerindo que podem ser eficazes contra as cepas originais e mutantes de SARS-CoV-2”.
Outros benefícios da vitamina D citados pelos pesquisadores incluem seu baixo custo e fácil acesso. Uma vez que a vitamina D é consumida, ela é metabolizada em várias formas ativas por enzimas chamadas citocromo oxidases ou enzimas CYP.
Os pesquisadores neste estudo dizem que suas descobertas ajudam a explicar um possível mecanismo pelo qual os baixos níveis de vitamina D parecem promover a infecção por COVID-19 e um resultado ruim em certos indivíduos. Isso se correlaciona com outros estudos que mostram uma relação entre a deficiência de vitamina D e os maus resultados da doença. Mais estudos e ensaios clínicos estão planejados para testar a eficácia da vitamina D e do lumisterol como um antiviral terapêutico para COVID-19.
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