O Consórcio de Governadores do Nordeste se
reuniu na última quarta-feira (7) com representantes da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) para discutir a importação de 66 milhões de doses
da vacina contra a covid-19 Sputnik V.
O presidente do consórcio, Wellington Dias (PT), governador do Piauí, explicou que a falta do aval da agência ainda é um impedimento para a chegada de doses. Entretanto, ele comemora o resultado do encontro.
“Tivemos uma vitória importante com a Anvisa, que é separar os processos de importação pelo Ministério da Saúde, pela União Química e pelo Consórcio do Nordeste” disse o governador à CNN. “Queremos o cumprimento da lei 124 de 2021, que reconhece a situação de calamidade e adota medida em que é possível autorização excepcional de vacinas desde que aprovada por outra agência reguladora de uma lista estabelecida pelo Congresso.”
Dias afirmou que está em contato com autoridades da Argentina, onde a Sputnik V já foi aprovada. A ideia é pedir dados sobre os estudos realizados sobre a vacina russa para enviá-los à Anvisa. A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), afirmou que a aquisição dessas vacinas deverá integrar o Plano Nacional de Imunização (PNI) e que os valores serão ressarcidos pelo governo federal.
“O que nós, Estados do Nordeste, estamos fazendo em busca dessa negociação com o Fundo Soberano Russo é trazer mais vacinas. O Brasil está muito atrasado. Essa lentidão se deve à falha na condução do enfrentamento à pandemia, por parte do governo federal. A política diplomática, totalmente equivocada, que acabou contribuindo em muito para esse atraso”, disse.
Poder360
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